The elder scrolls II-Daggerfall
O jogo começou a ser feito em 1994, logo após o lançamento de Arena. A ideia era fazer um RPG mais complexo, que não seguisse a mesma história linear de “colete 8 pedaços de artefato e mate o mago malvado”. E isso acabou gerando novidades e decisões importantes pro futuro da série, como um sistema mais elaborado de geração de classes (ao invés de escolher protótipos básicos) e um sistema de skill que incrementa as habilidades que o jogador usa (o que depois vimos também em Morrowind e Oblivion). Sem contar também o sistema político em que você ganha reputação com determinadas facções (você lembra desse também), que dependendo do seu status é tratado diferentemente pelos cidadãos (um cavaleiro, por exemplo, passa a ser mais bem visto pela nobreza) algo que devia ter sido mantido em skyrim.
Agora, o aspecto mais importante que Daggerfall levou para os seus sucessores foi a liberdade com que o jogador tinha para fazer o que bem entedesse, na hora que quisesse.
Quer ignorar completamente a quest principal e sair por aí matando o máximo de cidadãos inocentes? Tudo bem. Ou não quer fazer nada disso e simplesmente seguir reto até a linha de chegada da história? Tudo bem também.
Em 1996 o jogo foi lançado, mas não sem sofrer dos mesmos males de Arena: os bugs algo normal e já esperado em jogos da mesma série. Felizmente dessa vez fizeram o código “patcheável”, ou seja, você não precisava pegar os executáveis tudo denovo (imagina a lerdeza disso no seu modem 14.4k). Mas foram muitos patches até normalizar o jogo, uma sequela que ficou pra sempre na hora de atestar a qualidade no lançamento dos outros títulos.
Originalmente era pra Daggerfall se chamar Mournhold, e acontecer em Morrowind, mas depois decidiu-se mudar a região para as de High Rock e Hammerfell. E isso teve um impacto grande na história. High Rock é o lar dos Bretons, e atrai pessoas e raças de toda Tamriel por causa de seu solo fértil e clima agradável. Já Hammerfell é quase todo dominado por desertos, e é lar da raça dos Redguards.
Daggerfall manteve a concepção de um mapa gigantesco, assim como Arena. Pra se ter uma ideia, o mundo de Morrowind (que também é grande), representa apenas 0,01% da extensão total do mapa de seu antecessor. Só que pra produzir tudo isso, usou-se a mesma engine de Arena que gerava conteúdo aleatoriamente.
Curiosidade: do total de 47 áreas disponíveis, era preciso visitar apenas 6 a 8 delas pra zerar o jogo.
História
O imperador Uriel Septim VII tem um grande papel em todos os jogos até agora, o que não foi exceção em Daggerfall. Durante a introdução ele envia você (o jogador) para executar duas tarefas.
A primeira, e a principal, é libertar o povo do fantasma do rei Lysandus. Esse rei era um vassalo confiável do imperador, que governou a cidade de Daggerfall (sudoeste de High Rock) ao seu ápice. Só que, ao caminhar pra uma guerra, morreu em uma emboscada e seu corpo foi enterrado em um lugar desconhecido. Desde então seu espírito não descansou, e o fantasma e seu exército passaram a espalhar medo e terror aos cidadãos (meio senhor dos anéis né jovens?). A segunda diz respeito a uma carta misteriosa, que depois você descobre ter sido enviada a uma espiã dentro do castelo da cidade de Daggerfall.
Começa então uma das histórias mais complexas e cheias de complicações da história dos games. Você acaba derrotando o fantasma do rei Lysandus? Sim. Acaba descobrindo mais sobre essa carta secreta? Sim. Mas isso está longe de ser o centro da História. Na verdade, todos conspiram pra reativar um grande golem chamado Numidium, porra sério mesmo Tiger? sim galera o povo do game aparenta ser muito FILHOS DA PUTA,esse golem é uma arma que foi capaz de unir todo o império à força centenas de anos antes da ascenção do atual imperador. Só que pra reativar esse golem é preciso de uma espécie de motor, chamado Mantella, e pra controlá-lo é preciso de um artefato, o Totem. (galera adivinha que construiu esse golem? os anões que são os mestres da tecnologia em Tamriel porem, foram extintos a muito tempo, a vestigios da existência dos anões até mesmo no quinto game da série skyrim.
O imperador, sociedades secretas, orcs, necromantes e até um ser sobrenatural adormecido querem o controle desse golem. A estória vai e vem, com o pessoal tentando achar onde está a Mantella, e passando o Totem de mãos em mãos, no mais belo esquema de traições, assassinatos, etc. Você tem um papel importante nessa bagunça, pois é quem decide quem no final das contas vai ficar com o golem.
Assim se abrem 6 finais diferentes. Se você ficar com o Totem, por exemplo, o golem vai te obliterar mas depois vai ser derrotado pelas forças imperiais. Se o rei dos necromantes ganha, ele usa o poder do golem pra se transformar em um deus. Se o orc tiver o controle, ele usa o golem pra derrotar as forças imperiais e formar uma nação oficial da sua raça. Se o imperador e sua sociedade secreta tem seu favor, o golem é reconstruído e usado para reunir toda Tamriel de volta ao poder do imperador. Se um dos reis secundários tem o golem, ele derrota todo mundo mas tem sua nova arma destruída pelo ser sobrenatural, o Underking. Se você favorecer esse último, ele usa o motor pra finalmente dormir em paz, criando uma grande área anti-magia ao redor dele.
É isso ai espero que tenham gostado, fiquem ligado no blog, eu deixarei o link de download logo abaixo, Comentem, divulguem, critiquem afinal o blog é de vocês, abraço saúde a todos.
Link para Download: http://www.elderscrolls.com/daggerfall
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